Sexualidade, adolescência e relações afetivas
Sempre que pensamos em sexualidade a nossa mente
remete-nos normalmente para a satisfação dos prazeres
corporais, ao ato sexual. No entanto, a sexualidade remonta a muito antes
disso. Começa logo desde que
nascemos. E então pensam: "já nascemos com esses desejos de prazer?!"; a resposta é não. Sexualidade é uma característica diferente em cada ser humano e é baseada nos
prazeres não necessariamente físicos mas também de demonstrações de afeto,
carinho para com o outro e a admiração e o bem estar
connosco próprios. A
sexualidade associada aos desejos físicos inicia-se na
puberdade e prolonga-se após a mesma. É importante referir que isto acontece devido ao desenvolvimento dos órgãos sexuais e à proliferação de hormonas (estrogéneos e
progesterona na mulher e testosterona no homem). No entanto para uma melhor
satisfação física é necessária a junção de valores morais. Acontece que na adolescência, com o corpo em constante transformação, a ação por impulso controla o adolescente. É necessário refletir
sempre antes de tomar decisões precipitadas,
mas se isso acontecer o melhor é pedir conselhos,
e ter sempre alguém em quem confiar
para falar abertamente sobre estes assuntos (preferencialmente um adulto).
Os ditos namoros começam também nesta fase, as primeiras paixonetas, as ilusões do amor eterno, como os filmes de contos de fadas vistos na infância. É completamente natural, mas como supramencionado, é necessária precaução para não cometer
"loucuras".
Com o início desta fase tão importante e difícil na vida de um
ser humano é importante
salientar valores morais que se devem possuir: respeito, compreensão, responsabilidade, educação... Para uma
melhor ultrapassagem desta fase. É tambem muito
importante o adolescente estar rodeado de pessoas que sejam boas influências e/ou pessoas que verdadeiramente se preocupam. É também relevante sermos sempre nós próprios e não deixar que
corrompam a nossa essência.
Afinal de contas,
a adolescência é das fases mais
curtas do ser humano e é necessário retirar aprendizagens da mesma em vez de traumas insuperáveis.
Bárbara Abrunhosa, 11º AV